A aventura fez com que Farmer já tenha cruzado mais
de 70 países, além de contabilizar mais de 50 viagens ao continente africano. O
caçador diz que lá é um dos melhores campos para exploração dos fragmentos. Ele
cita o deserto do Saara como um dos ambientes mais propícios para recolher
pedaços de meteoritos: seu terreno torna a busca e identificação mais simples,
além de manter o conteúdo sempre bem preservado.
Michael Farmer ainda conta que, em grande parte dos
locais distantes que ele visita, um dos maiores desafios é ter a ajuda de
moradores locais para a exploração. Na África, por exemplo, ele diz que em
grande parte das comunidades as pessoas não entendem exatamente o que está
acontecendo e a maioria não se importa muito com a queda do meteoro.
Entre vários apuros, Farmer já foi inclusive preso,
acusado de mineração ilegal. No mesmo ano, em uma exploração no Quênia, ele foi
roubado e quase morto. Mas tanto esforço vale a pena: entre todas as buscas, o
caçador diz que o fragmento mais caro que ele já vendeu foi por cerca de US$
100 mil, ou R$ 200 mil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário