Esse tipo de condição permite que a paciente tenha uma supervisão das cores no mundo. Entenda aqui como isso acontece.
Você consegue conceber a ideia de que há muitas cores na
natureza que você simplesmente não enxerga? Essas cores existem, mas a anatomia
dos olhos humanos não nos permite vê-las. Fisiologicamente falando, imagine que
os olhos têm, geralmente, três cones que capturam as imagens que enxergamos e
enviam ao nosso cérebro as informações correspondentes a essas cores.
Resumidamente, é assim que funciona. Esse grupo é conhecido como tricromata, devido
à presença dos três cones.
Quem é daltônico tem apenas 2 cones que funcionam
perfeitamente e, por isso, a percepção de cores de uma pessoa com daltonismo é
menor do que uma pessoa sem essa condição. Se antes tínhamos os tricromatas,
nesse caso a Ciência classifica o grupo como dicromata.
Há algum tempo, porém, cientistas descobriram
uma mulher que tem quatro cones e pode enxergar 99 milhões de cores a mais do
que uma pessoa tricromata, sendo, portanto, uma tetracromata. Estamos falando
de cores que não possuem nomes, já que não podem ser vistas pela maioria das
pessoas.
Única
A pesquisadora Dr. Grabriele Jordan disse ter
passado 20 anos à procura de um tetracromata e encontrou sua primeira paciente
há cerca de dois anos. A mulher não teve o nome revelado, mas se sabe que é uma
médica inglesa e, apesar de ser a primeira tetracromata relatada
cientificamente, alguns médicos acreditam que há mais pessoas com essa
característica extremamente rara no mundo.
Dr. Gabriele explicou que durante suas
pesquisas, chegou a encontrar outras pessoas tetracromatas, mas que por algum
motivo não tinham a característica dessa multivisão de cores. Se você está se
perguntando como é o mundo de alguém que enxerga 99 milhões de cores a mais do
que o normal, saiba que isso é considerado impossível de se explicar
verbalmente. É como tentar explicar a um cego de nascença o que é um mundo
colorido.
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