No encontro da Conferência sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas celebrado em Atlanta, Estados Unidos, informaram um caso médico que já começam a qualificar de histórico, pois se trata da cura de um menino de 2 anos e meio que desde seu nascimento portava o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) que provoca a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (AIDS), provavelmente uma das doenças mais letais das últimas décadas e contra a qual, se pensava até agora, não tinha remédio definitivo, senão tratamentos que a mantinham a margem.
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Os detalhes de identidade do pequeno não foram divulgados. O pouco que se sabe é que nasceu e reside no estado do Mississipi, onde também recebeu atenção médica durante todo este tempo.
Também não revelaram o tipo de tratamento que o paciente recebeu, e ao que parece também não se sabe com precisão o que tenha suscitado sua cura, que tomou de surpresa todo o pessoal do corpo médico que velava sua evolução. A única coisa confirmada é que, efetivamente, se trata de um paciente "funcionalmente" curado, termo que se dá às pessoas em quem todos os exames padrões de HIV dão negativo, apesar de que é possível que restem alguns resíduos deste no corpo.
Neste caso decidiram administrar uma série de três antiretrovirais ao recém-nascido, uma decisão médica arriscada, pois usualmente é usado um só. No entanto, em vista de que nem a mãe tinha recebido nenhum tipo de tratamento contra o HIV durante sua gravidez, os médicos recorreram a dita medida.
E conquanto nesse momento a infecção não pode ser evitada, os médicos continuaram com o tratamento. Quase em um mês depois, o vírus começou a desaparecer do sangue do bebê. Durante o ano seguinte ele e sua mãe iam regularmente a receber atenção e medicamentos. Depois deixaram de comparecer ao centro de saúde e regressaram só depois que o pequeno tinha pouco mais de 2 anos de idade; exatamente, 23 meses após ter iniciado seu tratamento. Contra todo prognóstico, a seguinte revisão mostrou que o garoto seguia "funcionalmente" livre do vírus; isto é, ainda há traços deste, mas sua presença não é suficiente para que consiga multiplicar-se.
- "Agora, após ao menos um ano sem tomar remédios, o sangue do garoto se mantém livre do vírus, inclusive para os exames mais sensíveis disponíveis", declarou a Dra. Hannah Gay, uma das responsáveis pela saúde no centro médico da Universidade de Mississipi.
Segundo os médicos, doravante o menor não precisará medicamentos contra o HIV, tem já uma expectativa de vida normal e, o que é ainda mais surpreendente, é altamente provável que nunca mais volte a contagiar-se com este vírus.
Por outro lado, esperam que esta situação possa ser emulada com outras crianças recém nascidas e consideradas de alto risco por ser portadores do HIV.
Crianças maiores e adultos não são susceptíveis desta cura porque uma das particularidades do comportamento do vírus é que infecta células de glóbulos brancos conhecidas como CD4, caracterizadas por sua longevidade e as quais podem hospedar o HIV por muitos anos, ajudando-o a se reproduzir. Uma vez que o HIV atinge o CD4, a infecção é irreversível, ao menos com o conhecimento e os recursos com os quais contamos até agora.
Também não revelaram o tipo de tratamento que o paciente recebeu, e ao que parece também não se sabe com precisão o que tenha suscitado sua cura, que tomou de surpresa todo o pessoal do corpo médico que velava sua evolução. A única coisa confirmada é que, efetivamente, se trata de um paciente "funcionalmente" curado, termo que se dá às pessoas em quem todos os exames padrões de HIV dão negativo, apesar de que é possível que restem alguns resíduos deste no corpo.
Neste caso decidiram administrar uma série de três antiretrovirais ao recém-nascido, uma decisão médica arriscada, pois usualmente é usado um só. No entanto, em vista de que nem a mãe tinha recebido nenhum tipo de tratamento contra o HIV durante sua gravidez, os médicos recorreram a dita medida.
E conquanto nesse momento a infecção não pode ser evitada, os médicos continuaram com o tratamento. Quase em um mês depois, o vírus começou a desaparecer do sangue do bebê. Durante o ano seguinte ele e sua mãe iam regularmente a receber atenção e medicamentos. Depois deixaram de comparecer ao centro de saúde e regressaram só depois que o pequeno tinha pouco mais de 2 anos de idade; exatamente, 23 meses após ter iniciado seu tratamento. Contra todo prognóstico, a seguinte revisão mostrou que o garoto seguia "funcionalmente" livre do vírus; isto é, ainda há traços deste, mas sua presença não é suficiente para que consiga multiplicar-se.
- "Agora, após ao menos um ano sem tomar remédios, o sangue do garoto se mantém livre do vírus, inclusive para os exames mais sensíveis disponíveis", declarou a Dra. Hannah Gay, uma das responsáveis pela saúde no centro médico da Universidade de Mississipi.
Segundo os médicos, doravante o menor não precisará medicamentos contra o HIV, tem já uma expectativa de vida normal e, o que é ainda mais surpreendente, é altamente provável que nunca mais volte a contagiar-se com este vírus.
Por outro lado, esperam que esta situação possa ser emulada com outras crianças recém nascidas e consideradas de alto risco por ser portadores do HIV.
Crianças maiores e adultos não são susceptíveis desta cura porque uma das particularidades do comportamento do vírus é que infecta células de glóbulos brancos conhecidas como CD4, caracterizadas por sua longevidade e as quais podem hospedar o HIV por muitos anos, ajudando-o a se reproduzir. Uma vez que o HIV atinge o CD4, a infecção é irreversível, ao menos com o conhecimento e os recursos com os quais contamos até agora.
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