O Jornal Nacional mostrou, nesta segunda, como as impressoras em 3D se transformaram em sonho de consumo, nos Estados Unidos. Elas são capazes de fabricar objetos de plástico. Mas não só objetos inofensivos.
O Jornal Nacional mostrou, nesta segunda-feira (18), como as impressoras em 3D se transformaram em sonho de consumo, nos Estados Unidos. Elas são capazes de fabricar objetos de plástico. Mas não só objetos inofensivos.
Seiscentos tiros disparados por um fuzil AR-15, feito com partes de plástico. A cena foi divulgada na internet como sendo um avanço. Meses atrás, um fuzil parecido quebrou depois de apenas seis tiros. O mais intrigante é que a base dos dois rifles foi produzida em casa por uma impressora que cria objetos em três dimensões.
Travis pagou o equivalente a R$ 2,6 mil pelo equipamento e transformou a sala do apartamento em uma pequena fábrica. “É uma satisfação poder fazer isso em casa e ver se funciona", diz ele.
O JN conversou com Cody Wilson, o diretor da empresa. Para ele é uma forma de garantir que todo mundo possa ter uma arma na hora que quiser. “E o governo não precisa ficar sabendo disso”, afirma.
A possibilidade de cada cidadão fabricar a própria arma em casa gerou polêmica. Além do acesso fácil, uma arma de plástico poderia passar despercebido por detectores de metal de aeroportos e prédios públicos - um desafio extra para a segurança.
O senador democrata Steve Israel quer proibir a arma de fogo, que considera uma grande preocupação.
Em um país traumatizado por massacres, a diretora de uma ONG contra a violência diz que fazer armas em casa é assustador. “Não é uma questão de liberdade, é uma questão de segurança pública e pessoal.”
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